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Atualizado: 27 de jun. de 2020


As pessoas que decidem fazer o Caminho de Santiago muitas vezes o fazem por variados motivos e razões: simplesmente caminhar, contato com a natureza, conhecimento da arte e da cultura. São meros “caminhantes”.


No entanto, isto não é obstáculo para que também levem em seu interior desejos de silêncio, de reflexão interior, de buscar um sentido mais autêntico em sua vida.  E talvez, durante o Caminho podem terminar descobrindo o sentido cristão que o Caminho proporciona a quem o vem percorrendo.


Porém são muitos, talvez a maioria, os que iniciam o Caminho por motivos claramente religiosos. Estes são os autênticos “peregrinos”. Tratam de aproveitar estes dias para realizar uma experiência que é ajudar a refletir sobre sua fé e sua vida cristã para renovar-se espiritualmente.


A verdade é que o “Caminho” propicia o clima adequado que convida à interiorização, ao encontro consigo mesmo, com os demais e com os chamados de Deus, que convidam a descobrir que é possível, através da peregrinação, surgir as perguntas importantes que levamos ao nosso interior e encontrar o verdadeiro sentido da vida.


Tema I :  Pegue o Caminho

Em nossa sociedade está muito em moda andar, viajar, percorrer caminhos, fazer trilhas....e se faz por muitos motivos: saúde, cultura...Todos manifestam as vantagens de todas estas atividades.


Porém há caminhos que tem um sentindo especial, sobre tudo, religioso. São os que se dirigem a santuários dedicados a Virgem ou a algum Santo. Mas podemos afirmar que nenhum tem a importância e a relevância universal tem o chamado “Caminho de Santiago”.


É um Caminho de grande tradição histórica que percorreram milhões de peregrinos de todas as culturas e religiões e que sempre esteve impregnado de um profundo sentido religioso. Um Caminho que tem como meta chegar à Compostela e visitar a Tumba do Apóstolo Santiago.


Você que decidiu percorrer o Caminho de Santiago. Deixou por uns dias tuas ocupações habituais, teu trabalho, tua família, tuas relações diárias. Tomando um caminho, em muitos aspectos, desconhecido. Talvez fez os seus preparativos, porém não sabes o que poderá encontrar: sol, chuva, frio, cansaço.... Peregrinar é sair, deixar um lugar para dirigir-se a outro.


É esse o espírito do peregrino. Sair da tua casa para dirigir-te a Compostela. E o faz convencido de que vale a pena e está disposto a tudo. Levanta o  ânimo e se põe no caminho!



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Vivemos em meio a ruídos que nos atordoam e nos distraem. Durante o dia estamos ocupados com mil coisas, em um ativismo febril que nos impede ou dificulta de pararmos para pensar entrando dentro de nós mesmos: longas viagens, pressas no trabalho, barulhos por todas as ruas.


Temos tantas coisas que fazer que, ao final, sempre decidimos pelo mesmo: Não tenho tempo para nada” e quando o temos preenchemos com mais barulhos no bares e discotecas ou o matamos em frente do televisor.


É muito importante na vida, saber “parar”, “fazer silêncio”, “isolar-se” e dedicar algum tempo para pensar sobre si mesmo, entrar no seu interior, encontrar-se sinceramente sozinho com o que há no fundo de nosso coração: desejos, preocupações, fracassos, esperanças...


E na jornada deste dia de caminho poderia aproveitar para andar um pouco sozinho, e em silêncio,  tentando encontrar o que há em seu interior.


Testemunho de Peregrinos

“Sem dar-me conta, a peregrinação a Santiago de Compostela se transformou em uma viagem através de mim mesmo. Encontrei lugares brilhantes e alegres, obscuros e tristes, porém, sobre tudo eu “viajei” para os cantos mais profundos da minha alma e sempre com uma oração em meus lábios: Tu Senhor, que me conheces por fora e por dentro. Tu que conheces tudo o que há dentro de mim. Ajuda-me Senhor, que eu também saiba conhecer o que há no fundo de meu coração ”.


Para reflexão

  1. Se no silêncio de teu caminhar escutas teu interior?

  2. O que ouves dentro de ti?

  3. O que descobres de positivo e negativo?

  4. Estás contente contigo mesmo?




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Especialistas do Incor comprovaram que depois de exercícios leves pacientes idosos controlam melhor a pressão alta

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É tão simples, só um passo depois do outro. Mas, e se for o começo de uma grande mudança? Aquele momento em que você caminha para conquistar um sonho. Anda em busca de uma vida melhor e mais longa, põe à prova o tamanho da sua fé.


Longas jornadas sempre estiveram ligadas à história do homem, mas até a caminhada mais curta pode ser o início de uma nova vida.


“Para você deixar de ser sedentário, você tem que caminhar mais do que dez mil passos por dia. Ao invés de pegar o carro para ir trabalhar, ao invés de pegar o elevador, sobe escada, vai pegar o metrô, isso pode ser distribuído, e também a caminhada no parque”, explica o médico Carlos Eduardo Negrão, diretor da Unidade de Reabilitação Cardiovascular do Incor.

Ele garante: caminhar faz bem. E uma turma comprova. Eles passeiam num lugar que tem o nome perfeito: o Parque da Neblina, em Mogi das Cruzes/SP. A maioria passou dos 70, com fôlego de 30. Duvida? Antes da caminhada, João e Ruth receberam no Instituto do Coração de São Paulo um aparelho que mede a pressão arterial. Para Dorotea Queiroz, a Dorô, de 88 anos, reservaram um frequencímetro, um monitor de batimentos cardíacos. Os médicos vão avaliar o efeito da caminhada sobre a pressão e o coração deles.


Viúvo, João Carlos Marcon, de 70 anos, descobriu que caminhar também é ótimo para fazer amigos. E que nunca é tarde para começar. “Eu faço caminhadas há quase 10 anos. Comecei com 62”, diz Ruth Cintra.


Duas educadoras físicas do INCOR caminham de olho no coração de Dorô. A trilha é curta para o padrão deste pessoal, mas está cheia de surpresas. Sete quilômetros de Mata Atlântica milagrosamente preservados, pertinho de São Paulo.


Dona Ruth vai caminhando e apreciando a paisagem. De vez em quando, para um minuto para o aparelho registrar a pressão.


O coração de Dorô fez bonito. Mesmo no maior esforço, os batimentos não passaram de 135 por minuto. Excelente para quem está perto dos 90 e ainda consegue caminhar sete quilômetros na maior alegria.


“Ela já faz atividade físicas regularmente e isso evita que a pressão eleve muito mais”, explica Clevia Passos, educadora física do Incor.

E a pressão de João e Ruth? Será que a caminhada teve algum efeito? Doutores em medicina e educação física, especialistas do Incor comprovaram que depois de exercícios leves pacientes idosos controlam melhor a pressão alta.


“Pressão 133 por 77, que é um valor bem normal. Pessoas mais idosas tendem a ter a máxima um pouquinho mais alta. Então isso já mostra que o fato dela caminhar regularmente tem um efeito benéfico sobre a pressão. Agora, o seu João tem uma pressão também totalmente normal”, diz Luiz Bortolotto, diretor da Unidade Clínica de Hipertensão do Incor.


O doutor Negrão recomenda uma avaliação médica antes de se aventurar em longas peregrinações. E pode estar certo: mesmo a mais suave das caminhadas ajuda a ter ainda mais energia.




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